A situação política
da prefeita de Conde, Karla Pimentel (PROS) não tá nada boa. Com contas de
campanha rejeitadas pela justiça eleitoral e a má administração, a gestora
começa a perder membros de sua bancada na câmara municipal.
O vereador Eduardo
Cassol anunciou na sessão desta segunda-feira, 04/10/2021, que não há mais
condições de seguir na bancada da gestora e defendê-la. Em meios às críticas
direcionadas à gestão, o parlamentar alegou que estaria sofrendo gelo e falta
de atenção por parte da prefeita – “Eu já estou há quase dois meses tentando
falar com a prefeita e não consigo” -, também alegou que estaria
passando por traição, ao citar que teve projetos seus boicotados pela gestora,
juntamente com seu deputado.
“Eu fiz um trabalho há uns 45 dias, 50 dias atrás, que era um programa
de documentação aqui no município, e esse programa de documentação iria tirar
identidade, CPF e carteira de trabalho, iria ser feito no João Vinagre (Escola
Estadual), infelizmente a prefeita junto com o seu deputado foi lá e interceptou
esse trabalho. Na época a gente ficou sem entender”. Desabafou Cassol.
Cassol foi o 1º
parlamentar inscrito para usar o tempo regimental e, para a surpresa de muitos,
o anúncio.
O Edil seguiu esclarecendo
o seu rompimento e dissertou a despeito da falta de apoio da prefeita. Cassol conseguira a máquina (patrol) com o DER (Departamento de Estradas e Rodagens do
Estado) para fazer terraplanagens nas ruas em Conde, mas a gestora se negou a
abastece a máquina para trabalhar para o povo.
Em seu discurso e,
considerado como absurdo pelo parlamentar, foi a falta de sensibilidade da
gestora para com a saúde, pois ele disse que conseguiu com o deputado Branco
Mendes, uma emenda para a aquisição de uma ambulância para atender ao povo, e
ela descartou.
“O mais absurdo é o que tem a ver com a saúde, que é a ambulância, essa
que, a gente antes de eu tomar posse no meu mandato, eu pedi essa ambulância
aqui pro município, a emenda chegou e a prefeita descartou a ambulância”
Criticou Cassol.
Por fim, o vereador
destacou que não há mais possibilidades de continuar a defender a gestão e, por
tudo que passou, estaria deixando a bancada da prefeita na Câmara Municipal,
Casa Comendador Cícero Leite.
“Chegou a um ponto que não teve mais condições de eu fazer um trabalho
junto com a base de vereadores. Respeito a todos, mas, hoje eu estou um
vereador independente. Não trabalho nem vou fazer mais nada em relação à defesa
da prefeita, porque eu acho que ela não merece”. Afirmou Cassol.
Cassol iniciou seu
mandato de vereador como líder do governo, mas saiu de bandinha, dando a atender
que este fato, mais cedo ou mais tarde, aconteceria e que o rompimento seria
inevitável.
A Câmara parece que
não está satisfeita com a forma de manter alianças com a gestora. Em sessões
passadas, outros vereadores se mostraram indignados com a prefeita, tal como o
vereador Josemar da Pousada, e na sessão do dia 28 de setembro de 2021, o
vereador Batista também se manifestou e disse que a situação está difícil.
Seriam mais
premonições de rompimentos com a gestão Karinho?
Da redação.
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