A
segunda-feira amanheceu badalada no cenário político de Conde. Além dos grandes
problemas que a prefeita Karla Pimentel (PROS) vem enfrentando na parte
administrativa, na área política, ela também demonstra que não sabe lhe dar.
Nesta
segunda-feira, 31/05/2021, o vereador Eduardo Cassol (MDB) anunciou
oficialmente através de comunicado, que não é mais o LÍDER do governo na
câmara, alegando ter outras ocupações em função do mandato dele como vereador.
O
comunicado foi lido na sessão da Câmara Municipal de Conde, desta segunda, 31,
onde ele disse que sua decisão é de caráter irrevogável.
O que tudo isso significa?
A
prefeita vem enfrentando diversos problemas administrativos, cobranças da
população ao ver que a gestão não atende aos anseios da sociedade, problemas
com rejeição de contas de campanha, denúncias no Ministério Público referente
ao lixo, pedido de impeachment na Câmara, em fim, Karla não acertou e, ao que
parece, tá longe de ter paz no governo.
Por
outro lado, Cassol, que não é besta, é um cara muito inteligente e vem trazendo
seu mandato de vereador de forma muito sábia e aprovado pelo povo, onde estar
sempre em reuniões com representantes de classes, com várias comunidades e associações,
trabalhando realizando terraplagem em lugares esburacados, em fim, Eduardo vem
mostrando uma grande desenvoltura na cadeira conquistada no legislativo.
Diante
de tantas dúvidas e sem querer dar a cara à tapa para defender uma gestão em
crise, Cassol optou por seguir seu mandato, zelando apenas, pelo seu nome, sem
defender o da prefeita, como se deve fazer um líder de governo.
Só tem amigo falso quem pode!
Essa
é uma narrativa que a prefeita Karla não poderá direcionar ao vereador Cassol,
após sua desistência de ser líder.
Eduardo
sempre foi claro e honesto em seus posicionamentos e nunca escondeu que tem seu
próprio candidato a deputado estadual, divergindo da gestora, que tem o dela. Sendo
assim, Cassol foi justo.
Muito
embora a gestão não tenha trabalhado como o povo deseja, Cassol estava no meio
das ruas esburacadas, com uma máquina doada pelo estado, para realizar tais
tarefas. As ações do vereador, que, antes das chuvas pareciam serem as soluções
dos problemas, e não foi, levaram o povo a ter uma nova visão dele a frente de
seu mandato, pois ele estava se destacando demais em relação aos demais e, até
mesmo, em relação à gestão. Tinha gente até chamando o vereador de prefeito e
homem trabalhador.
Como
das fofocas de bastidores ninguém escapa, corre no cenário, que Eduardo estaria
se reunindo com os vereadores para alimentar um possível sonho... O de ser prefeito das terras de Jacoca, onde
o Sol brilha e clareia com orgulho, as belezas do torrão condense.
Mas,
insatisfações, sonhos e realizações, principalmente na política, requerem
tempo, articulações, concílio e apoios.
Mas
a atitude de Cassol em desistir de ser líder, apenas justifica que ele deu um
passo atrás. Ainda afirmando permanecer na base da prefeita na câmara, ele
apenas o diz por conveniência, do tipo Raul Gil, “Pegue seu banquinho e saia de
mansinho”, sem chamar a atenção.
Mas
é nítida a atitude e a decisão do vereador. Todo mundo sabe.
Será
que ele estaria montando uma estrutura pensando em 2024? Será que Cassol teria
deixado à liderança em função desse desejo? Estaria o Edil preparando barragens
para conter as águas da política de 2024?
São
respostas que ele mesmo mostrará, daqui por diante, com os seus próprios passos
e ações.
Mas...
O que teria sido mais motivador para Cassol tomar tal decisão: O sonho em
questão ou falta de prestígio dentro do governo?
Mas...
Quem será o novo líder que a prefeita escolherá para defendê-la na câmara? Ao certo ninguém sabe, mas isso dará um bom
tema para debater depois, diante da crise que se encontra instalada na política
de Conde.
Da redação – Por Arimatéia Sousa.
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