A vereadora Munique
Marinho também teceu críticas à forma de como o executivo condense encaminhou
os projetos de Lei para serem apreciados pelo legislativo. Na sessão desta sexta-feira,
19/03/2021, Munique afirmou ainda que estava dando um voto de confiança à
prefeita Karla Pimentel, pois afirmou já ter visto outros consórcios não darem
os resultados esperados.
“Eu lamento profundamente acompanhar aqui o meu amigo vereador Rodrigo
Gonzaga e ao vereador Léo, onde a reunião que a prefeita esteve presente foi no
dia oito de Fevereiro, chegando a esta casa, no dia dezessete de Março, e sem
que haja tempo para que a gente possa analisar e avaliar o projeto de forma
correta. Dizer a vocês que nós não temos um bom exemplo com relação aos
consórcios. O último consórcio que foi feito no estado da Paraíba, junto com os
governadores do Nordeste, eles fizeram uma compra de respiradores e desde o ano
passado que esses respiradores não chegam ao estado da Paraíba. Então nós
daremos um voto de confiança a prefeita e gestora desse município. Esperamos
que essa vacina chegue realmente e de fato ao nosso município. O meu voto é
favorável, porque a população condense está precisando dessas vacinas”
Disse Munique.
A vereadora disse ainda
que o plenário não a terá como uma vereadora lagartixa e que os cuidados que o
povo necessita não podem ser prestados viajando, tem que ser presente, fazendo
menção a viagem da prefeita Karla Pimentel, que viajou para a glamorosa ilha de
Fernando de Noronha, enquanto o povo de conde padece necessidades.
“E digo mais! Aqui vocês não terão uma vereadora lagartixa, que os
projetos que chegam, nós vamos aprovar sem analisar. Digo que aos próximos projetos,
se chegarem com tanta urgência, ou eu não participarei ou votarei contra.
Preciso avaliar. Estamos cuidando de uma população e essa população não pode
ser viajando, tem que ser presente. Estou aqui presente para honrar meu
compromisso com o povo” Frisou Munique.
Opinião
Munique falou a mais
clara das razões. Ela tá certa. Não se pode brincar de ser vereador. Votar uma
Lei, sem que seja analisado o regimento interno, a Lei orgânica do município e
a constituição federal é correr o risco de aprovar Leis que prejudiquem uma
sociedade como um todo.
Em suma, o recado foi dado. Talvez a fala da vereadora tenha servido de lição para este mau costume que o plenário da câmara tem, de aprovar projetos do executivo, sem o devido tempo para as análises.
Da redação por Arimatéia Sousa.
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