
A presidente Dilma
Rousseff (PT), afastada do cargo desde maio, foi condenada nesta quarta-feira
(31) pelo Senado no processo de impeachment por ter cometido crimes de
responsabilidade na condução financeira do governo. O impeachment foi aprovado
por 61 votos a favor e 20 contra. Não houve abstenções.
Dilma perde o cargo
de presidente. Em outra votação, o Senado deve decidir se Dilma perde também os
direitos políticos.
A decisão também abre
caminho para que Michel Temer (PMDB) seja efetivado na Presidência da República
até 2018. A posse de Temer deve ocorrer em rápida cerimônia no Senado ainda
nesta quarta-feira, mas o horário ainda não foi definido.
Em sua defesa no
Senado, Dilma afirmou que não praticou irregularidades e que o impeachment é na
verdade um "golpe de Estado" por ser motivado por razões políticas e
por não ter existido crimes de responsabilidade em seu governo. Esses argumentos
foram repetidos na segunda-feira (29) quando a petista passou 13 horas no
plenário do Senado fazendo sua defesa, com um discurso pela manhã e respondendo
questões dos senadores até o fim da noite.
Do outro lado,
senadores que votaram pela condenação afirmam que Dilma foi responsável por
graves irregularidades financeiras que contribuíram para aprofundar a crise
econômica no país.
Notícias Uol
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