(Ueslei Marcelino/Reuters) |
A cobrança do imposto sobre movimentação geraria receita extra de 80 bilhões de Reais em 2016, mas proposta foi rechaçada pela sociedade.
A presidente Dilma
Rousseff desistiu da recriação da CPMF, o imposto sobre movimentações
financeiras, ao menos para o próximo ano. A decisão foi tomada neste sábado à
tarde, em reunião em Brasília com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa,
e da Casa Civil, Aloizio Mercadante.
Pesou para o recuo da
presidente a forte repercussão negativa em torno da volta da CPMF e o anúncio
de oposição à medida por parte de políticos e governadores, além das críticas
de empresários, num momento em que o país já está em recessão e o clima de
confiança na economia só piora.
O governo havia
divulgado na semana que passou a intenção de propor a recriação da Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira, com o intuito de reforçar a
arrecadação federal em até 80 bilhões de reais no próximo ano, de acordo com
estimativas preliminares, e ajudar no reequilíbrio das contas públicas. A
medida seria incluída na proposta para o orçamento do governo federal em 2016,
que será encaminhada nesta segunda-feira, dia 31, ao Congresso.
(Da Redação VEJA, com Estadão Conteúdo e
agência Reuters)
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