
Edinho, que estava detido na cadeia
anexa do 5º Distrito Policial de Santos, chegou a ser transferido para o Centro
de Detenção Provisória de São Vicente, mas retornou à delegacia. O atleta saiu
acompanhado da irmã Kelly Nascimento e de seu advogado Eugênio Malavasi.
A liberação de Edinho estava prevista
para segunda-feira, mas foi adiada porque, segundo a Justiça, o filho de Pelé
teria de ser monitorado 24h por uma tornozeleira eletrônica, e a Polícia Civil
não teve acesso ao equipamento.
Edinho terá de comparecer em juízo uma
vez por mês e comunicar à Justiça sobre uma eventual mudança de residência ou
ausência de, pelo menos, oito dias. O ex-goleiro foi julgado na 1ª Vara
Criminal da Praia Grande-SP e teve que entregar o passaporte para evitar fuga,
como isso não aconteceu, ele acabou preso. Contudo, o habeas corpus será
julgado em cerca de 40 dias e, se for negado, o atleta poderá ser preso
novamente.
O Caso
Edinho foi preso em junho de 2005 em
Santos acusado de ter ligações com Ronaldo Duarte Barsotti, mais conhecido como
"Naldinho", apontado pela polícia como um dos principais traficantes
da área. Na época, o ex-goleiro negou as acusações e afirmou ser apenas
dependente químico.
Em 17 de dezembro de 2005, o filho de
Pelé foi solto ao obter um habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF).
Mas, em fevereiro de 2006, o Ministério Público denunciou o ex-goleiro por
lavagem de dinheiro. A denúncia resultou em uma nova prisão, 47 dias após
conseguir a liberdade. A defesa chegou a requisitar várias vezes o habeas
corpus de Edinho, mas todos foram negados.
No dia 21 de dezembro de 2006, a
ministra Ellen Gracie havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do
ex-jogador. No entanto, sete dias depois, os advogados pediram reconsideração
da decisão. O ex-goleiro, então, saiu da Penitenciária de Tremembé um dia
depois do pedido.
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