A política na cidade de Conde é viva, evidente,
e os fatos políticos emergem como a fênix ressurge das cinzas, mobilizando os
agentes políticos em função de seus anseios e objetivos, em busca de suas
ambições e desejos.
Esta semana o vereador Sanderson Duarte
anunciou em sua página no facebook que estaria mudando de partido, deixando o
PTdoB, partido pelo qual foi eleito, e migrando para o PROS (Partido
Republicano da Ordem Social), partido recém criado.
O vereador Sanderson fez um prenuncio de
uma nova filiação partidária a tão pouco tempo de ter assumido o mandato.
Eleito pelo PTdoB, Sanderson agora corre o risco de ter o mandato requerido pelo
partido e pelo suplente, no caso, a 1ª suplente Izabel de Souza, a popular Bel
de Cemar.
Sanderson obteve 415 votos pela coligação
por Amor ao Conde I, já Bel de Cemar obteve 220 votos na mesma coligação. Em
segunda suplência está Irmão Marcondes com 205 votos e na terceira suplência está
Josélio Dionísio (Jogador de Mituaçú) com 200 votos. Todos da mesma coligação.
O TSE para disciplinar ou barrar o troca-troca
de partido pelos políticos eleitos decidiu que os votos em eleições
proporcionais pertencem aos partidos e coligações e não aos candidatos eleitos,
isso já é uma grande barreira para o vereador Sanderson enfrentar pela frente,
pois ele para segurar o mandato, deverá recorrer nas instâncias legais,
demonstrando que terá fôlego e força para lutar contra as regras e as normas
legais do direito eleitoral.
Já a resolução da “fidelidade partidária”
de nº 22.610, reza em seu artigo 1º o seguinte texto:
Art.
1º - O partido político interessado pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a
decretação da perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária
sem justa causa.
Após as declarações do parlamentar
condense, que estaria mudando de partido, cresceu a euforia dentro da coligação
dos que estão na suplência para requerer o mandato e o diretório municipal
juntamente com os suplentes deverão se mobilizar em função do mandato, que
segundo a lei, pertence ao partido e à coligação.
Da redação por Arimatéia Sousa.
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