Com um orçamento aprovado no ano
anterior, que não foi projetado para
acompanhar o volume de ações e investimentos na cidade desenvolvido pela
atual gestão de Alhandra, a Prefeitura estava sem conseguir avançar ainda mais.
Porém, com a decisão dos vereadores da cidade, que durante sessão plenária
desta quarta-feira (07) aprovaram uma suplementação orçamentária de 15%, a
atual gestão ganha fôlego para tocar os projetos e ações até setembro, quando
deverá solicitar nova adequação orçamentária dos recursos.
O vice-prefeito Cal Lucena acompanhou a
sessão representando o prefeito Marcelo Rodrigues.
A Prefeitura tinha solicitado uma
suplementação de 40%, o equivalente a metade do que a antiga gestão da cidade
sempre teve aprovado na Câmara Municipal. Se fosse aprovado o percentual
solicitado, a atual gestão conseguiria chegar até o final do ano sem
necessidade de nova adequação orçamentária, segundo o contador Neuzomar de
Sousa. Ele explica que essa suplementação de 15% equivale a pouco mais de R$ 7
milhões, de um orçamento anual que gira em torno de R$ 50 milhões.
Na prática, com essa suplementação, a
Prefeitura poderá remanejar recursos, já alocados, e priorizar ações. “Não é o
ideal, pois o que deveria ter sido feito era um planejamento e uma programação
prévia que atendesse e fosse proporcional às necessidades das ações
implementadas durante todo o exercício financeiro, por isso a suplementação é
uma saída, que corrige um orçamento que não corresponde à realidade,
possibilitando que a Prefeitura simplesmente não fique inoperante”, argumenta o
contador.
Embora a suplementação aprovada não seja
a ideal, o prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, disse que os vereadores
entenderam a gravidade da situação, não votaram no percentual ideal, mas já
deram um grande passo. “O orçamento aprovado no ano anterior não condiz, nem
acompanha o nível de necessidade desta nova Alhandra que estamos construindo
com muitas ações, novas oportunidades, ética e força de trabalho”, destacou o
prefeito, lembrando que a pressão da população, que lotou a galeria da Câmara
durante a sessão desta quarta-feira, a interlocução do executivo e o esforço
concentrado dos vereadores da bancada de situação foram fundamentais para a
aprovação da suplementação.
O líder do governo na Câmara, vereador Edielson
Nunes, reconhece que essa suplementação de 15% é um paliativo e avisa: “Ainda
este ano deveremos votar nova suplementação, porque sabemos que o orçamento
como foi projetado para 2013, pela antiga gestão, não conseguirá suprir as
necessidades da atual administração que vem projetado Alhandra para o caminho
do desenvolvimento e progresso, com muitas ações”. Indagado porque os
parlamentares de oposição não votaram a suplementação de 40%, ele foi enfático:
“É só vontade de atrapalhar a atual gestão”, finalizou o vereador.
Alhandra em
Foco
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