Uma das empresas
consideradas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), em denúncia contra 35
investigados na Operação Calvário, como repassadora de propinas para agentes
públicos, a Lifesa (Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado Paraíba),
firmou contrato e recebeu centenas de milhares de diversos municípios
paraibanos. Na peça do MP, no entanto, apenas a prefeita de Conde, Márcia
Lucena, foi denunciada por ter contratado a empresa.
Em 2018, ano em que
Conde contratou a Lifesa, outros nove municípios repassaram pagamentos para
empresa especializada produzir remédios. E Conde passa longe de ser a que mais
pagou ao laboratório.
Princesa Isabel, no
sertão paraibano, pagou R$ 89.284,64 em empenhos à Lifesa, ao passo que o
município da Grande João Pessoa repassou apenas R$ 23.287,84. Alcantil,
Cabaceiras e Desterro foram outras cidades que repassaram mais recursos à
empresa fabricante de remédios: – R$ 65.638,85, R$ 51.459,43 e R$ 23.962,60,
respectivamente.
Belém – R$ 14.849,38;
São José de Espinharas – R$ 8.015,32; Riacho de Santo Antônio – R$ 7.503,55;
Pedras de Fogo – R$ 7.056,06 e Olivedos – R$ 4.265,00 foram outros municípios
que firmaram contratos com a empresa que, segundo o Ministério Público, era
gerida por “pessoas dispostas ao concurso de crimes”.
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