sábado, 27 de julho de 2019

Direito de Resposta: Presidente da Associação da Construção Civil e Investidores de Conde mostra Sua Versão da Audiência Pública Sobre IPTU.


No uso do direito de resposta democraticamente concedido por este canal esclareço os seguintes fatos.
No último dia 24, eu, Márcio Santos Simões, apresentei em audiência pública na Câmara de Vereadores da cidade de Conde Paraíba, apontando irregularidades encontradas na cobrança do IPTU do município, das quais disponho documentos comprobatórios:
1- Alteração do cadastro de proprietário transferindo a propriedade para terceiros.
2- Alteração de área de terreno em desacordo com o constante em escritura pública.
3- Alteração de metragem de área edificada sem instauração de processo, nem a devida notificação ao proprietário.
4- Alteração de alíquota no sistema. (O recibo disponível no sistema teve alíquota inferior a constante no boleto pago pelo contribuinte e foi superior ao determinado pelo Código Tributário Municipal).
5- Duplo aumento da base do Valor Venal e consequentemente do IPTU. Em 2018 havia um valor no mês de Abril e outro no mês de Agosto.
6- Cobrança Indevida na taxa do lixo,( TCR), novamente não se respeitando o que determina o Código Tributário, e sem nenhum dado ou parecer da Câmara Municipal explicando ao poder Legislativo de como seria feito.
7- Ocultação da base de cálculo para a tributação do IPTU, em descumprimento da lei de Acesso a Informação.
8- Majoração (aumento de imposto) sem autorização do poder Legislativo (Câmara de Vereadores) e fora dos padrões estabelecidos no Código Tributário Nacional.
9- Diminuição do valor de IPTU sem lei autorizando caracterizando renúncia de receita, e mesmo diminuindo o valor, ouve o aumento de valor venal fora dos padrões estabelecidos no Código Tributário Nacional.
Ao tentar me desqualificar, o secretário de comunicação do Município, o senhor Walter Galvão, deixou de justificar como se permitiu praticar crimes tão graves contra o contribuinte na atual gestão da senhora Márcia Lucena.
O confronto dos documentos enviados a esta redação demonstra que não há leviandade, irresponsabilidade, nem tão pouca motivação política. As afirmações do senhor Walter demonstram claro desconhecimento dos fatos informados diante de vereadores, autoridades e da sociedade.
A acusação de "politicagem" não se sustenta. Em rápida conferência se constatará que não pertenço a nenhuma sigla partidária, tampouco represento nenhum "nome" além do meu.
Acrescento que as informações do senhor Walter destoam do dito por sua chefe, Márcia Lucena, ao Paraíba Já.
É a prefeita quem afirma ao portal: “Não estamos conseguindo cumprir, estamos cobrando na faixa mais justa tendo em vista que nosso código não aponta comercial MEI apenas por faixa de geração de resíduos/pessoa/área, então cobramos 1 UFR para promover a justiça fiscal. A mesma lógica para residências”.
Também foi dito que “As alíquotas que foram reduzidas em 0,5% e impactou positivamente para o contribuinte, apesar das áreas dos imóveis. Buscando sempre a justiça fiscal e a transferência do processo”.
Não há coerência em desmentir fatos que a própria prefeita admite.

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