
A DH (Divisão de Homicídios) da Polícia Civil do Rio de Janeiro
ofereceu proteção a Monica Benício, viúva da vereadora de Marielle Franco
(PSOL), nesta segunda-feira (6). A parlamentar foi assassinada com seu
motorista, Anderson Gomes, em 14 de março, na região central da capital
fluminense.
A proteção foi oferecida porque Monica relatou ter sofrido
ameaças na rua e em redes sociais, além de ter sido perseguida por um carro
branco duas vezes no mesmo dia, perto de sua casa, há cerca de dois meses. As
ameaças levaram-na a procurar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos,
que é vinculada à OEA (Organização dos Estados Americanos). A comissão então pediu que o
Brasil adotasse medidas protetivas.
Monica prestou
depoimento hoje na DH Capital, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, durante
quase três horas, mas não revelou o teor porque, segundo ela, as investigações
estão sob sigilo.
"Eles ofereceram
[proteção] e se colocaram à disposição, e o que tem que acontecer agora é o
estado se dirigir a mim para decidir quais medidas serão adotadas",
declarou ela em entrevista logo depois de prestar depoimento.
Ela negou, no entanto,
que vá ingressar no Programa de Proteção a Testemunhas. "A princípio não
[vai entrar no programa]. Isso [medidas de segurança] vai ter que ser discutido
e eu não tenho muita informação sobre isso ainda", afirmou.
Bol
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