O senador Delcídio do
Amaral (sem partido-MS) teve seu mandato cassado nesta terça-feira (10), após
ter sido alvo de processo no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro.
A punição foi aprovada por 74 dos 81 senadores, em votação no plenário do
Senado, após o Conselho recomendar a cassação.
Dos 76 senadores que
participaram da sessão, 74 votaram a favor da cassação, houve uma abstenção e o
presidente da Casa, Renan Calheiros, não votou. Nenhum senador votou contra a
punição e cinco senadores faltaram. Eram necessários 41 votos (maioria
absoluta) para a cassação ser aprovada.
O ex-petista fica
agora inelegível até 2027 – não pode concorrer nas eleições que se realizarem
até o fim do mandato para o qual foi eleito (que seria no fim de 2018) e nos
oito anos subsequentes ao término da legislatura. Com a cassação, assume seu
suplente, Pedro Chaves (PSC-MS), empresário da área da educação e ligado ao
pecuarista José Carlos Bumlai.
Eleito senador pelo
PT, Delcídio foi líder do governo Dilma Rousseff e é responsável pela principal
acusação contra a petista ao se tornar delator da Operação Lava Jato. Em seu
acordo de colaboração, o ex-senador afirma que Dilma e o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva atuaram para tentar libertar empreiteiros presos pela Lava
Jato.
Uol Notícias.
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