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A prefeita de Cajazeiras, Denise
Albuquerque afirmou que o processo de privatização do carnaval é irreversível.
Ela fez a afirmação ao ser perguntada se no próximo ano vai buscar ajuda do
Governo do Estado, o que não ocorreu neste ano.
Segundo a gestora, o município não tem
mais condições de realizar a festa que exige a contratação de grandes atrações.
Ela agradeceu aos empresários que acreditaram no potencial de Cajazeiras para
realizar a festa.
Inicialmente, a empresa assumiu a comercialização
dos Camarotes, que antes já eram vendidos para ajudar nas despesas da
Prefeitura; o estacionamento, bebidas e publicidade e este ano, foi necessário
para que a festa acontecesse uma parceria com uma empresa para aquisição de
dois quilos de arroz, que depois será distribuído com famílias carentes e
instituições que fazem trabalhos sociais, especialmente com crianças e idosos,
no entanto, a privatização do evento é irreversível.
Ela lembrou que o município está
impossibilitado de receber recursos do Ministério do Turismo, tendo em vista
que na gestão anterior, a prestação de contas de uma verba de R$ 450 mil,
recebida para o Xamegão não foi aprovada pelo ministério.
Não adianta fazer festa e depois
comprometer o pagamento do funcionalismo ou a prestação de serviços à
comunidade, na infraestrutura, por exemplo, principalmente em um momento de
crise na zona rural em função da falta d’água ou contratar as bandas de
empresários locais e depois não pagar, como ocorreu na gestão passada, disse.
A Prefeitura vai continuar investindo na
parte cultural da festa, como a praça do frevo e do Rock e apoiando os blocos,
como Cafuçu, Virgens, Imprensados, Amélia nunca Mais. Outra promoção
importante, apontada pela gestora foi a realização do Carnaval dos Idosos e das
Crianças que aconteceu no Cajazeiras Tênis Clube, sob a coordenação da
Secretária de Desenvolvimento Social, Bethânia.
Da mesma forma em relação às
festividades juninas, como aconteceu ano passado, com festival de quadrilhas e
apresentação de bandas de forró do município e da região, disse.

Gazeta do Alto Piranhas/ com Diário do Sertão
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