
Duas rotas de tráfico de travestis
paraibanos para trabalho escravo em países do exterior serão investigadas pela
Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Segundo o procurador
do MPT, Eduardo Varandas, as dificuldades econômicas que os travestis estão
passando, inclusive com relação a inserção no mercado de trabalho, tem
viabilizado a discriminação e a escolhas, por parte destes travestis, em se
sujeitarem ao trabalho escravo.
De acordo com Varandas, as investigações
dos casos já estão ocorrendo a mais de um ano e as dificuldades enfrentadas
pelos travestis são muitas. “Para as travestis que assumem a identidade de
gênero do sexo oposto ao biológico, o mercado se fecha completamente. Por isso,
a prostituição e trabalhos ditos femininos, como os de estética, são as únicas
opções”, afirmou.
Na próxima terça-feira (12), haverá um
debate envolvendo gestores públicos, pesquisadores e a sociedade civil para
discussão do assunto. O encontro ocorre dentro da programação do '1º Seminário
Internacional da Diversidade Sexual - Cidadania e Direitos', que é organizado
pelo Movimento do Espírito Lilás (Mel), e será realizado no Espaço Cultural
José Lins do Rêgo, na Capital.
Portal Correio
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