
Jair
Rodrigues morre aos 75 anos. Ele foi encontrado na sauna de sua
casa, na manhã desta quinta-feira 08 de Maio de 2014, na Granja Viana. Segundo
o empresário do cantor, ele morreu de infarto no miocárdio. Jair vai ter
velório aberto ao público na Assembleia Legislativa de São Paulo ainda hoje, às
20h, e enterrado nesta sexta-feira (8), às 11h, no Cemitério Gethsemani, no
Morumbi. O enterro será apenas para amigos e familiares.
A roupa que o cantor vai usar para ser
enterrado, um terno completamente branco, também está no local. O filho dele,
Jairzinho, também está lá, mas não quis falar com a imprensa.
O cantor fez show no Auditório do
Ibirapuera no dia 5 de abril com
ingressos esgotados. De acordo com o empresário, o último show realizado pelo
cantor foi nesta terça-feira, dia 6 de maio, em São Lourenço da Serra (MG).
Em ambos, a base do show era o
lançamento do álbum duplo Samba Mesmo que reúne 26 músicas nunca antes gravadas
por Jair. Entre elas estão Fita Amarela, de Noel Rosa; Serenata, de Vicente
Celestino; Eu não Existo sem Você, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes; e No
Rancho Fundo, de Lamartine Babo e Ary Barroso, que Jair gravou com Luciana
Mello e Jair Oliveira — e a qual cantam juntos na apresentação. Além delas,
três inéditas: Se Você Deixar, de Roque Ferreira; Todos os Sentidos, de
Martinho da Vila; e Força da Natureza, do próprio Jair, com Carlos Odilon e
Orlando Marques.
Jair Rodrigues nasceu em Igarapava,
interior de São Paulo, em 6 de fevereiro de 1939. Depois de passar a infância e
adolescência cantando em corais de igreja, começou a carreira profissional como
crooner, em 1957. No ano seguinte, participou de seu primeiro concurso de
calouros.
Na década de 1960, mudou-se para São
Paulo, onde trabalhou como engraxate, mecânico, servente de pedreiro e ajudante
de alfaiate, enquanto tentava se estabelecer na música. Começou a se destacar
cantando sambas.
Seu primeiro sucesso foi Deixa Isso pra
Lá, eternizada pela clássica coreografia que fazia, sempre gesticulando com as
mãos.
Jair Rodrigues ganhou o Brasil ao
interpretar a hoje clássica Disparada, de Geraldo Vandré, vencedora do Festival
da Canção de 1966, junto de A Banda, de Chico Buarque, defendida por Chico e
Nara Leão.

Do R7
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