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(Foto: Vladimir Astapkovich/Host Photo Agency via Getty Images) |
REDAÇÃO ÉPOCA, COM ESTADÃO CONTEÚDO
Entre novembro de 2013 e março deste
ano, a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 43% para 36%,
segundo pesquisa da CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira (27). No período,
houve uma oscilação, dentro da margem de erro, de 35% para 36% dos
entrevistados que consideram o governo regular. O porcentual dos que o avaliam
como ruim ou péssimo subiu de 20% para 27%. Essa é a primeira vez, desde julho
do ano passado, logo após as manifestações de junho, que o governo interrompeu
sua trajetória ascendente de avaliação positiva.
O porcentual dos entrevistados que
aprovam a maneira da presidente de governar caiu de 56% para 51%. A proporção
daqueles que desaprovam a gestão pessoal da atual presidente de governar subiu
de 36% para 43%. Em julho, 49% reprovavam a maneira de governar, superando, na
ocasião, aqueles que a aprovavam, que eram 45%. Foi a única vez que Dilma
Rousseff registrou uma reprovação superior à aprovação da maneira de governar
desde que assumiu a presidência, em 2011.
A confiança da população na figura da
presidente diminuiu de 52% para 48%. No mesmo período, o porcentual dos que não
confiam nela subiu de 41% para 47%. Na prática, os indicadores de confiança e
desconfiança estão tecnicamente empatados. O índice dos que não souberam ou não
quiseram responder a essa pergunta também oscilou de 7% para 5%, dentro da
margem de erro. Nos dois primeiros anos de governo Dilma, a confiança na
presidente atingia 75%.
A primeira pesquisa CNI/Ibope de 2014
foi realizada com 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros. A margem de erro
é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A sondagem foi feita entre os dias 14 e
17 de março - período anterior à revelação de que Dilma Rousseff, quando
presidia o Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da compra de
parte da refinaria de Pasadena com base em um resumo juridicamente
"falho". Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao
todo US$ 1,18 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada
por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga. A oposição protocolou nesta quinta-feira
(27) o pedido para a abertura de uma CPI no Senado para investigar o caso.
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