Família temia enterrar ente querido por causa de sinais de vida presente no cadáver durante velório, sinais tais como:suor e lágrimas derramadas de seus olhos durante o velório que acontecia neste domingo (9). Ele foi removido para o Hospital Américo Vaz de Vasconcellos e por 40 minutos a equipe do SAMU tentou reanimá-lo, sem sucesso.
O diagnóstico emitido pela equipe médica foi infecção generalizada, parada cardiorrespiratória, falência múltipla dos órgãos, intoxicação exógena e hemorragia digestiva alta.
Apesar de todas as evidências, a família não perdeu as esperanças e manteve o corpo do jovem até quanto pode, até ele finalmente ser sepultado sob olhares atentos até o último minuto.
Casos de pessoas que são dadas como mortas e depois retornam acontecem raramente e são chamadas cientificamente como cosos de catalepsia patológica, que é uma doença nervosa em que a vítima fica aparentemente morta. Durante o distúrbio o doente tem consciência do que acontece em sua volta.
Antes de ser descoberta pela medicina, muitas pessoas acometidas de catalepsia eram enterradas vivas e morriam sufocadas dentro da cova.
Mesmo desconfiados e esperançosos em um retorno do parente tido como morto pelos médicos, familiares do jovem José Carlos Medeiros de Araújo, de 27 anos, enterraram o corpo no fim da tarde desta segunda-feira (10) no município de Catolé do Rocha, no Sertão do Estado.
CORREIO
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