Pode soar estranho, mas um grupo de
estudantes de medicina nos Estados Unidos busca doadores de fezes para a
realização de transplantes fecais. As informações são do site The Independent
desta quinta-feira (29).
A ideia do banco de fezes surgiu quando
um amigo incomum de James Burgess e Mark Smith estava à procura de tratamento
para a colite pseudomembranosa — doença que causa diarreias persistentes,
podendo levar à desidratação e infecção generalizada.
Irritado com a incapacidade das terapias
padrões para curar a doença, ele resolveu encarar o transplante fecal. O
problema é que o homem se deparou com uma fila de espera de seis meses. Diante
do cenário, Burgess e Smith resolveram criar um banco de fezes para ajudar as
pessoas que sofrem de colite.
Com o slogan “Suas fezes podem mudar a
vida de uma pessoa”, o banco oferece R$ 100 (US$ 40) por amostra. Os doadores
que têm uma frequência de voltar cinco vezes por semana ganham um adicional de
R$ 130 (US$ 50), resultando em R$ 650 (US$ 250) por semana.
Antes de achar que é um dinheiro “fácil”
de ganhar, vale ressaltar que os doadores devem primeiro passar por uma
avaliação clínica e atender aos 109 requisitos, explica o gastroenterologista
Zain Kassam.
— Esse processo exclui um elevado número
de pessoas. Após a avaliação, a pessoa passa por exames laboratoriais para
garantir que a saúde está em perfeitas condições. O material só é liberado para
a realização do transplante se passar por todas as etapas de testes. A segurança é a prioridade número do banco.
Do R7
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