“EU RETORNAREI AO
SENADO”.
Nesta sexta-feira (11) o ex-senador Wilson
Santiago (PMDB-PB) falou pela primeira vez desde que deixou o mandato no Senado
Federal. Ele concedeu uma entrevista coletiva e foi enfático ao dizer que
confia na Justiça para retornar ao cargo. Santiago disse acreditar que sairá
vitorioso em duas ações que estão tramitando no Supremo Tribunal Federal e no
Tribunal Superior Eleitoral que contestam a posse de Cássio Cunha Lima
(PSDB-PB).
Wilson Santiago deixou o mandato de senador
na última terça-feira (8). O Supremo Tribunal Federal determinou que Cássio
Cunha Lima fosse empossado. Candidato mais votado nas eleições do ano passado,
o tucano havia sido barrado em função da Lei da Ficha Limpa, mas ganhou o
direito de assumir depois que o STF determinou que a norma não é válida para as
eleições de 2010.
“Sou ficha limpa e por ser ficha limpa
continuarei lutando pelo mandato. Assim que a Justiça se pronunciar o povo
paraibano terá de volta um mandato legítimo”, disse Wilson Santiago. Santiago
também afirmou que seus advogados encontraram brechas que provam que Cássio
Cunha Lima continua inelegível. “O direito é claro e diz quem é inelegível não
pode ter mandato”, completou.
Durante a entrevista, Santiago também falou
sobre a possibilidade de assumir o cargo no governo da presidente Dilma
Rousseff (PT). Ele afirmou que esteve em contato com ela duas vezes nos últimos
dias e que esse assunto nunca foi discutido. Mas adiantou que não tem interesse
em ir para o governo federal. O peemedebista informou que tem um mandato no
Parlamento do Mercosul (Parlasul) até 2014 e isso vedaria seu ingresso em uma
vaga de auxiliar da administração presidencial.
“Prefiro continuar no Parlasul, porque lá poderei dar sequência no trabalho de ajudara a Paraíba e o Brasil”, declarou o ex-senador.
“Prefiro continuar no Parlasul, porque lá poderei dar sequência no trabalho de ajudara a Paraíba e o Brasil”, declarou o ex-senador.
Balanço do mandato
Wilson Santiago também fez um balanço dos
pouco mais de nove meses como senador. Ele disse que nesse período apresentou
12 matérias, entre projetos de lei e de emendas constitucionais.
Ele citou como mais importantes a PEC que
pede o fim do foro privilegiado e o projeto para inibir pesquisas eleitorais
fraudulentas.
G1/PB
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